Cirurgia Micrográfica de Mohs

Precisão no Tratamento do Câncer de Pele com Preservação Máxima de Tecido Saudável

A pele é o maior órgão do corpo humano e, apesar de muitas vezes negligenciada, está constantemente exposta a fatores de risco que favorecem o surgimento de lesões malignas. Entre os tipos de câncer de pele, o carcinoma basocelular e o carcinoma espinocelular são os mais comuns, especialmente em áreas do corpo que ficam mais expostas ao sol, como o rosto, o pescoço, as orelhas e o couro cabeludo.

Quando falamos em tratamento cirúrgico para esses tumores em regiões delicadas, a técnica que oferece maior segurança, controle e resultado estético é a Cirurgia Micrográfica de Mohs. Trata-se de uma abordagem altamente especializada que une precisão cirúrgica com análise histológica em tempo real. Ao longo dos anos, essa técnica tem se mostrado a mais eficaz no tratamento de alguns tipos de câncer de pele, com taxas de cura superiores a 98% nos casos indicados.

Sou a Dra. Christiana Vanni e como especialista em cirurgia de cabeça e pescoço, com atuação voltada para tumores cutâneos em áreas complexas, utilizo a Cirurgia de Mohs com o objetivo de remover completamente o tumor, preservando o máximo possível da pele saudável ao redor — algo que faz toda a diferença quando falamos de intervenções em regiões visíveis como nariz, pálpebras, lábios e orelhas. 

O que é Cirurgia de Mohs?

A Cirurgia Micrográfica de Mohs é uma técnica que permite a remoção progressiva e controlada de um tumor de pele, camada por camada. O diferencial está na análise microscópica de 100% das margens cirúrgicas durante o procedimento, o que possibilita a identificação precisa de qualquer resquício de tumor.

Enquanto em cirurgias convencionais o material é enviado para análise após o procedimento, na cirurgia de Mohs esse controle é feito em tempo real. Isso significa que o cirurgião só avança na retirada do tecido se ainda houver tumor visível ao microscópio, o que reduz drasticamente o risco de recidiva local e de um segundo tempo cirúrgico.

Demarcação de margem Cirurgia Micrográfica de Mohs (câncer no couro cabeludo)

Além da alta taxa de cura, outro grande benefício da técnica é a preservação máxima do tecido saudável, o que resulta em cicatrizes menores e melhores condições para reconstrução estética e funcional, algo essencial quando se trata de tumores localizados no rosto.

Indicações da Cirurgia de Mohs no câncer de pele da cabeça e pescoço

Nem todos os casos de câncer de pele requerem a Cirurgia de Mohs, mas há situações específicas em que ela se torna o tratamento de escolha. A técnica é especialmente indicada para tumores localizados em áreas de difícil reconstrução ou de importância estética e funcional, como orelhas, nariz, pálpebras, lábios, couro cabeludo e pescoço.

Também é o método factível em alguns casos de carcinomas basocelulares e espinocelulares recidivados, tumores com margens mal definidas ou de comportamento mais agressivo, e em pacientes imunossuprimidos, que têm risco aumentado de recorrência e metástase.

Por sua capacidade de mapear e remover totalmente o tumor com maior segurança, a Cirurgia de Mohs proporciona um controle local superior, tornando-se especialmente valiosa em pacientes que já realizaram outros tratamentos sem sucesso ou que apresentam múltiplas lesões.

 

Por que a Cirurgia de Mohs é diferente de uma cirurgia convencional?

A grande diferença entre a Cirurgia de Mohs e uma cirurgia convencional está na forma como o tumor é removido e analisado. No procedimento tradicional, o cirurgião retira o tumor com uma margem de segurança definida e envia o material para o laboratório de patologia, onde serão analisadas amostras representativas das margens. O resultado demora dias e, se houver resíduo tumoral, o paciente pode precisar de uma nova cirurgia.

Já na Cirurgia de Mohs, a análise é imediata e completa. Após a retirada da camada tumoral, o material é preparado para exame microscópico em laboratório no próprio centro cirúrgico. Se o patologista identificar células tumorais em alguma margem, o cirurgião remove uma nova camada apenas naquela área específica. Esse ciclo se repete até que não haja mais tumor.

Com isso, é possível remover apenas o necessário, sem excesso de tecido saudável, o que é determinante em áreas como o nariz, lábios ou as pálpebras, onde cada milímetro faz diferença.

Resultados funcionais e estéticos superiores

A preservação do tecido saudável é um dos grandes diferenciais da Cirurgia de Mohs, pois permite melhores resultados estéticos e funcionais na fase de reconstrução. Essa etapa é fundamental, principalmente quando se trata de regiões do rosto, onde o objetivo é não apenas curar o paciente, mas também preservar a identidade facial e a qualidade de vida.

Após a remoção completa do tumor, a reconstrução pode ser realizada no mesmo momento, utilizando técnicas como retalhos locais, enxertos, fechamento primário ou até mesmo por segunda intenção, a depender da localização e da extensão do defeito.

Nos casos mais complexos, a reconstrução pode envolver o apoio de uma equipe multidisciplinar, incluindo cirurgiões plásticos ou oftalmologistas, para garantir o melhor resultado funcional e estético.

Segurança, taxa de cura e confiança no tratamento

A Cirurgia de Mohs apresenta uma das mais altas taxas de cura entre todos os métodos cirúrgicos para câncer de pele, especialmente em casos primários de carcinoma basocelular, com índice acima de 98%. Para tumores recidivados, a taxa também é superior à de outras técnicas, ficando em torno de 94%.

Essa segurança é especialmente importante quando falamos de tumores localizados na face, onde recidivas podem representar desafios cirúrgicos e funcionais significativos.

Como especialista em cirurgia de cabeça e pescoço, tenho grande experiência no tratamento de tumores cutâneos complexos e no uso da Cirurgia de Mohs para garantir precisão oncológica com mínima agressão ao paciente. A confiança nesse método vem tanto da robustez científica quanto da experiência prática com os resultados obtidos ao longo dos anos.

A importância da avaliação precoce e do acompanhamento especializado

Um dos maiores desafios no câncer de pele é o diagnóstico tardio, especialmente em lesões que não doem, mas crescem lentamente. Muitas vezes, o paciente demora a procurar ajuda ou não é encaminhado prontamente para avaliação com especialista, o que pode comprometer o tratamento.

Quanto mais cedo a lesão for identificada, mais conservador e eficaz pode ser o tratamento. A Cirurgia de Mohs permite, inclusive, evitar procedimentos maiores e cicatrizes mais extensas, quando realizada no momento certo.

Por isso, é fundamental que lesões suspeitas — especialmente aquelas que crescem, sangram, formam crostas recorrentes ou não cicatrizam — sejam avaliadas por um profissional com experiência em tumores de pele. Um encaminhamento precoce pode fazer toda a diferença no desfecho do caso.

Agende sua consulta com a Dra. Christiana Vanni

Se você recebeu o diagnóstico de carcinoma basocelular, espinocelular ou possui uma lesão de pele em área delicada que requer investigação, é essencial contar com um profissional especializado no tratamento cirúrgico dessas condições.

A Dra. Christiana Vanni é referência em Cirurgia de Cabeça e Pescoço, com ampla experiência no diagnóstico e tratamento de tumores cutâneos, incluindo a realização de Cirurgia Micrográfica de Mohs em casos selecionados.

Com atuação voltada para resultados oncológicos seguros e preocupação com a estética e funcionalidade, a Dra. Christiana oferece uma abordagem humanizada, precisa e atualizada com as melhores práticas da medicina.

A Dra. Christiana atende em consultório na cidade de São Paulo e também oferece consultas por telemedicina para pacientes de todo o Brasil. Se você identificou algum sintoma ou tem dúvidas, agende uma consulta agora mesmo e receba o cuidado de uma médica especialista.